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Enviada em: 09/06/2018

O racismo e a falta de empatia por indivíduos de cor de pele diferente de seus semelhantes é um grande mal no Brasil.Isto é, embora o preconceito contra pessoas brancas não seja divulgado e, aconteça em escala menor, o mesmo é real e atual.Evidentemente, é preciso destacar a discriminação e pré-julgamentos que os negros vem sofrendo ao longo da história brasileira, quando os mesmos eram literalmente arrancados de seu país de origem, a África e obrigados a trabalhar para brancos, ou até mesmo, para escravos alforriados como inclusive é citado na obra de Machado de Assis, memórias póstumas de Brás Cubas.   Decerto, a sociedade brasileira de maneira geral, tem dificuldade em aceitar quaisquer características que se diferem daquelas que se vê diante do espelho, revelando desta forma, que o preconceito nada mais é do que uma tentativa equivocada de se autoafirmar como superior e elevar a autoestima claramente abalada.Paradoxalmente, na década da internet onipresente, pessoas politizadas e inteligentes, os cidadãos brasileiros ainda defendem ideologias demasiadamente arcaicas.Exemplificando o fato citado: os internautas que defendem a tese de que indivíduos de pele clara, jamais, em hipótese alguma devem tomar parte da causa negra e ser um cidadão consciente da igualdade racial, ou até mesmo, brancos praticarem brincadeiras de mau gosto com um negro, sobre o pretexto de que tudo vale fora de ambiente formal.   A ignorância humana tem a incrível e preocupante capacidade de passar de geração em geração.E a que isso se deve? Ao cidadão que não se preocupa em evoluir minimamente e ainda, faz uso de ferramentas, como a internet, para espalhar o ódio e preconceito ao redor do Brasil e do mundo, logo crianças ao conviverem com tais fatos, possivelmente transmitirão o legado de nossa miséria, como diria Brás Cubas.    Finalmente, quem pode solucionar o racismo no Brasil não é o Estado, mas todo brasileiro, principalmente aquele que convive com crianças, ensinando e sendo exemplo para as mesmas.