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Enviada em: 31/08/2018

Segundo o pensamento de Claude Lévi-Strauss, a interpretação adequada do coletivo ocorre por meio do entendimento de forças que estruturam a sociedade, como os eventos históricos e as relações sociais. Esse panorama auxilia na análise da questão do racismo no Brasil, visto que a comunidade, historicamente, marginaliza as minorias, o que promove a falta de apoio da população e do estado para com essas pessoas, dificultando a sua participação plena no corpo social - o que evidência uma crise social.     Em primeiro plano, evidencia-se que a coletividade brasileira é estruturada por um modelo excludente impostos pelos grupos dominantes,no qual o indivíduo que não atende aos requisitos, pobre e abastado, sofre uma periferização social. Assim, ao analisar a sociedade pela visão de Lévi-Strauss, nota-se que tais negros não são valorizados de forma plena, pois suas necessidades de inclusão social são tidas como uma obrigação pessoal, sendo que esses deveres, na realidade,são coletivos e estatais. O racismo no Brasil tem sido um grande problema, desde o século XVI, durante o período colonial e escravocrata, desde então a discriminação com os negros é escancarada no país. compava-se isso por meio do G1, onde diz que cerca de 70 mil negros são mortos por ano no Brasil.      Outro ponto relevante, nessa temática, é o conceito de Modernidade Líquida de Zigmunt Bauban, que explica a queda das atitudes éticas pela fluidez dos valores, a fim de atender aos interesses pessoais aumentando o individualismo. Desse modo, o sujeito, ao estar imerso nesse panorama líquido, acaba por perpetuar a exclusão e a dificuldade de viverem sem preconceito, por causa da redução do olhar sobre o bem-estar dos menos favorecidos. Em vista disso, os desafios para a superar esse mal estão presentes na estruturação desigual e opressora da coletividade, bem como em seu viés individualista, diminuindo as oportunidades sociais e direito a serem tratados iguais.      É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas publicas que visem à construção de um mundo melhor, destarte, o governo deve começar a impor leis severas para quem prática atos racista, do mesmo modo, o Governo Federal por meio de propagandas em mídias televisivas e digitais, deve incentivar denúncias de crimes raciais, para que a impunidade não seja mais mais uma realidade. Logo, o Ministério de Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate ao racismo, a fim de construir  o progresso sem desconsiderar a ordem. Já dizia o politico e ativista Nelson Mandela, “A educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo”.