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Enviada em: 01/09/2018

No limiar do século XXI, nota-se a persistência de comportamentos preconceituosos em detrimento ao negro. Isto é, um desafio que possui raízes históricas, desde a época da abolição da escravatura o qual continua evidente na sociedade. A propósito disso, somam-se dois fatores alarmantes dessa situação, o imaginário formado de ser uma pessoa negra não é considerado bom associado à intolerância intensificam essa conjuntura.     Em primeira análise, é relevante abordar, que grande maioria da sociedade cultiva uma imagem do negro de não ser um ser humano confiável. Isto se trata, de um estereótipo construído com reflexos da história colonial do Brasil, cujo negro, era marginalizado e visto como indivíduos ofensivos. Diante desse cenário, no ano de 1888 a princesa Isabel sancionou a Lei Áurea que extinguiu a escravidão no país e posteriormente alguns séculos depois foi promulgada na constituição o Estatuto da Igualdade Racial em 2010, que garante o acesso digno nas políticas públicas setoriais, como educação e saúde. No entanto, o que se vê, é outra realidade negativa, porquanto, boa parcela da população tem uma imagem desigual em relação ao negro, além disso, segundo o IBGE a taxa de analfabetismo no país comprova uma desigualdade racial, com 11,2% em função de 5% de brancos na formação de alfabetização. Decorrente disso fica explícito uma deficiência na desigualdade racial e educacional.    Em segundo análise, outro fator primordial nesse assunto, é um sentimento hostil incapaz de conviver com a diversidade racial. Desse modo, os negros são fortemente descriminalizados, por exemplo, a participação do negro no mercado de trabalho e sua relação no meio social são instituídas por uma minoria apenas a qual é alvo de preconceitos e violências. Segundo dados divulgados pelo IBGE em 2017 referentes à crise e desemprego a taxa de desocupação em cargos no mercado corresponde 14,6% a população negra. Assim fica claro, a fragilidade de políticas de incentivo a contratação e que garante a participação. Consequentemente a isso, o negro é desvalorizado e se vê sem perspectiva de exercer seu papel como cidadão na sociedade. Portanto, faz-se necessário propor uma intervenção.          Diante do exposto, conclui-se, que o negro constitui uma população vulnerável no âmbito social. Para combater esse desafio, recomendam-se, primeiramente as instituições de ensino com proatividade o papel de deliberar acerca dessa situação com palestras e debates nas escolas e comunidade ao público, a fim de conscientizar a igualde de raça e elencar o papel do negro na construção do país. Outrossim, cabe ao Ministério Público fiscalizar as leias outorgadas em prol do negro, ou seja, combater as negligências das leis, com intuito de garantir a inclusão no mercado e no ensino educativo. Como dizia René Descartes, no mundo todos são iguais pela raça.