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Enviada em: 11/10/2018

De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um "corpo biológico" por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Contudo, no Brasil, isso não ocorre, pois em pleno século XXI as pessoas ainda são alvos de preconceito. Esse quadro de persistência de discriminação com esse setor é fruto, principalmente, de uma cultura escravista e, de punições lentas e pouco eficientes por parte do Governo.         Ao longo da formação do território brasileiro, o preconceito sempre esteve presente, como por exemplo, na posição do "Senhores de Engenho", consequentemente foi criada uma noção de inferioridade de um negro em relação ao branco. Desse forma, muitas pessoas julgam ser certo tratar os negros de maneira diferenciada e até discriminatória. Logo, há muitos casos de discriminação contra esse grupo, onde já aconteceu muitos homicídios. Nesse sentido, percebe-se que os negros tem uma imagem de subalternidade e seus direitos negligenciados por causa de uma cultura geral preconceituosa. Sendo assim, esse pensamento é passado de geração em geração, o que favorece o continuísmo dos abusos.           Além dessa visão segregacionista, a lentidão e a burocracia do sistema punitivo colaboram com a permanência de inúmeras formas de agressão. No país, os processos são demorados e as medidas coercitivas acabam não sendo tomadas no devido momento. Nessa perspectiva, muitos indivíduos ao verem essa ineficiência continuam agredindo os negros e não são punidos. Assim, esses são alvos de torturas psicológicas e agressões físicas.      Portanto, medidas são necessário para resolver o impasse. Portanto, diante do exposto, fica evidente que medidas sejam feitas. Para que o Brasil seja mais articulado como um "corpo biológico" cabe ao Governo fazer parceria com as ONGs, em que elas possam encaminhar, mais rapidamente, os casos de preconceito às delegacias e o Estado fiscalizar severamente o andamento dos processos. Passa ser a função também das instituições de educação promoverem aulas de Sociologia, História e Biologia, que enfatizem a igualdade entre as raças, por meios de palestras, materiais históricos, com o intuito de amenizar e, futuramente, acabar com a discriminação. Outras medidas devem ser tomadas, mas parafraseando Oscar Wilde: "O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação."