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Enviada em: 02/10/2018

Desde a colonização, quando negros oriundos da África desembarcaram no Brasil de forma forçada, começou-se a apropriação de suas liberdades. Porém, embora a opressão manifeste-se de diferentes maneiras, deve-se superar este mal. Assim, deve-se analisar como a herança histórica e a omissão do Poder Público atuam na questão.       Indubitavelmente, a herança histórica é a principal causadora da manutenção do racismo. Isso decorre da colonização brasileira, no século XVI, quando a ordem escravocrata disseminou ideias de superioridade étnica sobre os negros, que, infelizmente, persistem até hoje. Analogamente, segundo o jornal "O Globo", cerca de 71% da população negra sofre preconceito pela cor de sua pele, fato inadmissível. Conquanto, não sustenta-se a tese de que em um país tão miscigenado, pessoas possam ser julgadas pela cor de sua pele.       Além disso, nota-se que o Poder Público omite-se da questão do racismo. Isso porque, embora a Constituição Federal de 1988 garanta igualdade sem distinções, o Estado impede a efetivação de muitas conquistas que constam nessa legislação, pois os interesses socioeconômicos de alguns setores se sobrepõem à fiscalização das leis. Outrossim, o preconceito persiste através de discursos de ódio nas redes sociais, atitudes violentas contra negros e mais atos que deixam esta parcela da população à margem. No entanto, em um país de tantos tributos, a desigualdade deve ser extinta.       Diante dos fatos supracitados, nota-se que o problema é afetado pela história, Estado e deve ser resolvido. O Governo Federal, portanto, por meio do Ministério da Justiça em parceria com ONGs, deve atuar na implementação de matérias escolares que tragam o conhecimento sobre a cultura negra e investigação do cumprimento de leis contra o racismo, por meio da inserção no currículo dos ensinos fundamental e médio e de campanhas que fomentem o respeito às diversidades, com oferecimento de materiais on-line e presenciais, a fim de exterminar o racismo no Brasil.