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Enviada em: 22/03/2019

No limiar do período Imperial, os africanos chegavam no Brasil para servir de mão de obra escrava aos homens de alto poder econômico e político. Diante disso, a relação de inferioridade desses cidadãos devido sua etnia acarretou no crime de racismo, que infelizmente ainda é uma problemática na sociedade contemporânea. Nesse sentido, deve-se analisar a negligência escolar e a falta de efetividade das leis para superar esse mal enraizado no País.  Primeiramente, a negligência escolar é a principal responsável pela persistência do racismo. Isso decorre do modelo pedagógico vigente, que ao invés de ensinar valores étnicos e morais básicos que devem nortear todas as relações interpessoais, ensina apenas conteúdos que serão cobrados em provas. Além disso, geralmente é nas escolas que as crianças sofrem os primeiros tipos de violência, por exemplo a física e verbal por causa da sua aparência. Consoante ao portal de notícia G1, mais de 60% dos jovens são vítimas de intolerância racial nas salas de aula. Portanto, diante desse fato cabe aos profissionais da educação elaborar aulas que ensinem o princípio de igualdade aos discentes.    Outrossim, nota-se, ainda, que a falta de efetividade das leis também é responsável pelos casos de discriminação racial. Embora o grande avanço da Constituição Cidadã, que classifica como crime qualquer tipo de violência contra pessoas negras e pardas; entretanto, os afrodescendentes representam 71% dos casos de homicídios no tecido social, conforme ao G1. Nesse viés, as leis devem ser estabelecidas na sociedade de forma mais eficiente, para isso é importante a ampliação de delegacias para esses tipos de hostilidades.  Por fim, após os argumentos abordados, é dever das escolas organizarem aulas interdisciplinares para que os alunos tenham mais consciência do passado triste dos africanos, por meio de filmes e documentários, com intuito de valorizar a miscigenação e acabar com as atitudes racistas; logo, no futuro os cidadãos saberão respeitar o que prega na Constituição atual.