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Enviada em: 15/07/2017

O país da miscigenação e do racismo No Brasil, desde o inicio, há uma grande mistura de pessoas -africanos, europeus e asiáticos-. Mas, devido ao nosso colonizador europeu, adotamos uma visão eurocêntrica. Desprezando, assim, a importância cultural de outros povos. Por isso, há até hoje, um enorme preconceito em volta do negro e da sua cultura. Primeiramente, o fato do Brasil ter sido escravocrata por quase quatrocentos anos, tem enorme relevância na discussão do racismo atual. Segundo Nelson Mandela, as pessoas aprendem a odiar e não é algo inerente ao ser humano. Partindo de sua observação, o preconceito e  o racismo são valores que são transmitidos pelas gerações mais velhas. Portanto, para reverter o ciclo vicioso, é necessário uma profunda mudança educacional, que promova a tolerância e a diversidade. Além disso, a falta de representatividade negra (ou de qualquer outra minoria atual) é uma das causas da intolerância racial. Apesar das famosas novelas brasileiras que tentam amenizar este problema, o brasileiro consome muito entretenimento norte-americano, que possuí um racismo ainda mais evidente e grave, colocando-os em estereótipos, por exemplo de negros sendo retratados como criminosos ou trabalhadores de baixo nível. Portanto, fica claro a necessidade de uma ação para diminuir o racismo. Para isso, faz-se necessário a ação estatal, o Ministério da Educação e o da Cultura, podem trabalhar em conjunto em prol de uma maior valorização dos credos, músicas e folclores africanos. Além disso, a mídia pode através da indústria cultural, produzir programas com foco em personagens históricos negros, como o já citado Nelson Mandela ou o Zumbi dos Palmares, por exemplo. De tal forma, será possível desconstruir os esteriótipos preconceituosos e diminuir o racismo.