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Enviada em: 23/02/2018

No limiar do século XXI, observa-se a importância da discussão sobre o racismo no Brasil. Tal tema a ser debatido necessita ser superado na sociedade, porém, há fatores – como a herança histórica e o individualismo – que dificultam a ocorrência desse objetivo no país. Assim, vê-se que é necessária uma análise sobre essa temática a fim de combater os entraves hodiernos.      Vale destacar, de início, que o contexto histórico brasileiro contribui para que o racismo persista na sociedade até os dias atuais. A partir disso percebe-se o quanto o passado influencia o presente no que tange a discriminação como uma trágica herança de outrora, acometendo o tempo vigente. Assim, faz-se necessária uma mudança na mente humana para que isso possa ser revertido e o passado histórico seja obtido apenas para entender o que aconteceu no país e não como uma forma de pensamento atual. Tal afirmação pode ser ratificada a partir de William James, fundador da psicologia atual, o qual afirma: O ser humano pode alterar a sua vida mudando sua atitude mental. Dessa forma, é evidente que mudanças devem ser existir para que isso possa mudar.      Além disso, o individualismo que há no meio social brasileiro contribui para que exista o racismo. Atualmente, o sentimento individualista e independente que permeia a sociedade atual colabora para a intensificação da discriminação entre as pessoas, prejudicando o meio como um todo, visto que o ser humano é dependente da função do seu próximo para que haja uma coesão social e, também, uma vida profissional, sem exclusão de pessoas. Pode-se afirmar isso a partir do pensamento do sociólogo Durkheim, o qual afirmava que a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico” por ser, assim como esse, constituída por partes que interagem entre si. Desse modo, vê-se que o racismo precisa ser combatido para que as circunstâncias possam ser revertidas.      Em suma, o racismo é um tema recorrente no meio social brasileiro devido ao passado histórico e o sentimento individualista que há, necessitando, assim, de meios de combate. Por isso, o Governo deve promover propagandas televisivas de oposição a essa circunstância e, também, iniciar palestras e debates, em escolas, com psicólogos, sobre a discriminação e como isso afeta o meio social, com a presença da comunidade escolar, uma vez ao semestre, para que essa realidade hodierna possa, paulatinamente, deixar de existir. A família, por sua vez, colaborando com a iniciativa do Governo, deve instruir seus filhos com o fito de que, no futuro, a utopia atual de uma sociedade igualitária e sem racismo, possa existir. Com esses atos iniciais, o país poderá ter um avanço social.