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Enviada em: 22/02/2018

O preconceito e o racismo são formas do não reconhecimento da pluralidade do ser humano. E, diversos acontecimentos históricos desastrosos contribuíram para a criação e disseminação de visões errôneas sobre povos e características de indivíduos. Ou seja, mitos repassados por séculos que ainda estão enraizados na cultura das nações. No Brasil, a escravidão, a formação da identidade nacional desde a colonização, a lei de terras e outros eventos reforçaram esse racismo velado existente. Assim, o grande desafio da sociedade moderna brasileira é conhecer e entender o seu passado.           Desmistificar diversos processos históricos se faz necessário. Ou seja, acontecimentos como a abolição da escravatura não passou pelos brancos e o darwinismo social, foi conquistado com muitas lutas dos próprios negros. Todavia, a composição étnica do Brasil, reconhecida assertivamente na era vargas e reforçada com a obra "casa grande e senzala" de Gilberto Freire nos mostra que sempre houve o índio, o negro, o caboclo e o branco e que cada característica é relevante para a composição do brasileiro.             Padrões estabelecidos e perpetuados como modelos estão fora dessa perspectivas. Não existe regras e formatações quando se trata da diversidade. De tal forma, todos têm direito a sua liberdade e verdade, como sonhava Nelson Mandela que lutou por séculos contra o regime "Apartheid" de segregação na África do Sul. Provando, que o preconceito e o racismo precisa ser substituído pelo diálogo e o respeito.       Contudo, a mudança está na consciência inserida ao longo da formação do homem. Políticas de cotas e inserções de todas as diferenças nos variados ambientes é um começo. Porém, é preciso quebrar o tabu e levar essas discussões para as comunidades por meio de fóruns, desde no início da vida escolar com grades curriculares que explorem culturas, religiões, diversidades e outros, afim de a positividade dessa abertura propiciar a formação de um cidadão que respeite o seu próximo como ele é.