Materiais:
Enviada em: 25/02/2018

È inerente que o Brasil é o pais da diversidade, que abriga povos de diferentes culturas e origens, mas apesar disso, e de todos os avanços que a sociedade brasileira tem visto nos últimos anos, o preconceito racial ainda é muito evidente, a máxima de Albert Einsten reflete muito isto, "É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito", com isto, fica evidente quando um cidadão negro é suspeito até que se prove o contrário. Fatores como o preconceito histórico e a mentalidade que segue até hoje de que afrodescendentes são inferiores, uma cultura baseada na pele clara e um sistema educacional que não valoriza todos os brasileiros como iguais, precisam ser mudadas para superar o racismo no Brasil assim como medidas eficazes de políticas públicas.   Indubitavelmente, é importante ressaltar que o negro antes e depois da abolição da escravatura em 1888 sempre foi discriminado, e como passar do tempo acabou não tendo as devidas políticas públicas para ser inserido na sociedade, vivendo assim as margens dela. Entretanto, durante gerações o estereótipo de que 'negro não presta' ou de que 'negros são todos preguiçosos e bandidos' ecoou muito forte e esta intrínseco na sociedade até hoje. O principal ponto para a mudança é a transformação da mentalidade do povo brasileiro começando pela educação, pois com isso os negros ou até mesmo os pardos teriam maiores oportunidades seja no âmbito familiar, educacional ou no ambiente de trabalho.   Todavia, no Brasil, infelizmente, impera uma cultura baseada na pele branca, o que é reflexo do passado histórico brasileiro, isto é muito bem representado no livro de Fanon Frontz "Pele negra, mascaras brancas", isto acaba impactando drasticamente nas relações pessoais e intrapessoais do individuo causando a desigualdade e a inferioridade. Está cultura que vem de gerações atrelado a um sistema educacional precário e preconceituoso, onde existe uma ideologia que exclui estas pessoas, devem ser revistos e repensados, já que, irá cada vez mais suscitar o ciclo de violência que tange a sociedade e preconceito contra os afrodescendente.    Portanto, superar o racismo no Brasil não é contabilizado como uma tarefa fácil, pois está na raiz histórica da formação de toda uma cultura brasileira e de um povo, sendo assim, deve ser feita por toda a sociedade. O Ministério das Comunicações, em parceria com ongs como a "Criola" e de núcleos tecnológicos devem propagar campanhas publicitárias sobre o preconceito e até a violência que os negros e pardos sofrem diariamente, para assim, conscientizar a população do preconceito que os negros sofrem diariamente. Também políticas públicas devem ser abordadas no âmbito da educação, o ministro da educação Mendonça Fiho, deve colocar na grade curricular de ensino a luta dos negros e a exclusão social que eles sofrem, para assim, ter um melhor entendimento do fato e da luta desse grupo.