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Enviada em: 23/02/2018

O racismo é um problema que a sociedade brasileira passa desde a sua colonização, porém temos no Brasil a miscigenação que diferentemente dos EUA - também utilizou o trabalho escravo durante o período colonial - apresenta uma identidade social diversificada que não divide o país em cores.       É certo que existe o preconceito de raça, cor e credo no Brasil, mais em termo ideológico do que prático, pois não apresentamos uma sociedade estratificada por cor, raça, beleza ou opção sexual. Claro que existe o pensamento preconceituoso, porém raramente vemos notícias de luta entre grupos separados por cor, ou mesmo religioso. Não é fechar os olhos para os casos que ocorrem, sim, sabemos que ocorrem casos esporádicos, existem, mas a forma como a sociedade brasileira é receptiva para outros grupos haja vista a existência pacífica entre grupos religiosos que vivem em guerra em suas terras, por exemplo judeus e palestino em Foz do Iguaçu - PR, aqui apresentam uma relação harmoniosa, porém sem agressões físicas.       Não temos um líder de um grupo social que precisa a todo momento vir a público defender a causa deste, assim como existiu nos EUA com Martin Luther King Jr. Eles ainda lutam para se aceitarem como uma sociedade, recentemente com a crescente onda de migração latina, formou-se outro grupo que apresenta todas as características para sofrer racismo pela sociedade americana.       O Brasil precisa valorizar cada vez mais o aspecto cultural receptivo que seu povo apresenta em relação a qualquer grupo religioso, de gênero ou mesmo cor. O racismo existe, mas é menos desestruturante socialmente, portanto é necessário empreender projetos sociais e propagandas na qual ocorram a inclusão dos grupos divergentes, pois se aprofundarmos imitando outras culturas, exemplo a americana, então teremos uma divisão social que dificilmente será solucionada.