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Enviada em: 25/02/2018

A educação e política na desconstrução do racismo      No período Pré-Colonial no Brasil, os africanos eram comercializados e escravizados pelos portugueses. Nesse sentido, é condenável a construção de uma sociedade marcada pela discriminação de um grupo social devido às raízes históricas e diferenças socioeconômicas. No entanto, medidas de melhoria da educação e mudança no cenário político podem contribuir positivamente para impugnar o racismo.      O estabelecimento das diferenças sociais é feito através da falta de educação oferecida nas escolas. Pouco se discute sobre o passado vivenciado pelos africanos e como isso impacta o presente, de modo que gera segregação dos grupos étnicos, ainda que seja de forma implícita. Segundo Kant "É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade", ou seja, através da apresentação cultural africana poderá construir uma sociedade mais informada.      Além disso, é imprescindível a intervenção política para a desconstrução do racismo. A elaboração de estratégias de integração social e leis que garantem a participação e proteção de grupos étnicos atingidos é de suma importância para a diminuição das diferenças socioeconômicas, uma vez que esse grupo estará mais ativo na comunidade.       É necessário, portanto, o governo criar projetos nas escolas para os alunos com o intuito de promover conhecimento sobre o passado histórico para o melhor entendimento do problema no presente, a fim de romper a cultura racista. Também torna-se interessante a conscientização da população para oferecer mais espaço no setor privado, podendo utilizar as cotas, para a integração desse grupo atingido, com a intenção de diminuir a desigualdade socioeconômica e cultural.