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Enviada em: 26/02/2018

É difícil acreditar que em pleno ano de 2018, mesmo com a tecnologia tão latente, a informação mais acessível à população e a história da formação do nosso país sendo tão difundida, nós ainda presenciemos atitudes de racismo contra o grande povo negro no Brasil. Alguns acreditam que leis mais severas obrigariam os racistas a pagarem por suas agressivas atitudes, já outros focam em cobrar das leis a igualidade social que o negro pobre não possui, mesmo a Constituição Federal de 1988 dizer que todos são iguais perante a lei, com direitos e obrigações estabelecidos.       Estabelecer leis é, sim, uma boa forma de eliminar ações de racismo. Porém, essas leis devem ser mais claras e detalhadas. O pensamento de quem é racista precisa ser modificado, é preciso que ele entenda o por quê de sua atitude ser considerada incorreta. A lei deve ser difundida, entendida e capaz de modificar anos e anos de cultura racista enraizada na história do Brasil.       E já que a lei serve para punir, também deve ser usada de forma acolhedora, nivelando os negros com mesmas oportunidades. A população negra em sua maioria localiza-se em bairros de classe baixa, dessa forma, em um círculo vicioso do bem a lei pode estipular a melhoria na educação, segurança, saúde e lazer nesses bairros, gerando uma melhor qualidade de vida aos que neles habitam.       Assim sendo, as leis continuam a ser o melhor caminho para alcançar a transformação da cultura e do pensamento racista e concorrentemente atingir a igualdade social da população negra.