Materiais:
Enviada em: 10/06/2017

Desde o século XX, o Brasil entrou em fase de transformação populacional. O país antes considerado jovem, passa a ser considerado agora adulto, com sua população predominante envelhecida, isto é, compreende-se que esta sociedade possui um número de crianças e jovens inferior ao número de idosos.       Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), entre os anos de 1960 e 2010, a taxa de natalidade decresceu de 6 para 1 filho por mulher. Ainda nesse período, a expectativa de vida aumentou de 52 para 73 anos e é esperado que até o ano de 2020 esse índice atinja 76 anos.       Um dos fatores que influenciou na diminuição da taxa de natalidade foi a inserção da mulher no mercado de trabalho, tendo em vista que agora esta adere mais um papel em suas funções além de dona de casa. Enquanto um dos fatores que influenciou o aumento da expectativa de vida foi a melhoria na condição de vida.       Sabendo que o tempo mínimo de contribuição com a Previdência Social é de 30 anos para mulheres e 35 anos para homens, é inviável que haja, ainda assim, uma idade mínima para aposentadoria, sendo esta 65 anos. Entretanto, uma pessoa com 40 anos é considerada velha para o mercado de trabalho. Com essas idades mínimas estipuladas, muitas pessoas começam a trabalhar jovens demais, sacrificando os estudos, com a saúde precária e vivendo menos.       Por conseguinte, não é necessária a reforma da Previdência Social, mas sim, o investimento do Governo em políticas de aumento da produtividade do trabalho com investimentos em educação, ciência e tecnologia, dessa forma, esse mecanismo proporcionará arrecadação para o suporte aos idosos. Além disso, é viável que o Ministério da Educação insira a matemática financeira como componente curricular obrigatório para que os discentes de todas as escolas possuam um maior entendimento sobre as organizações financeiras.