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Enviada em: 24/08/2017

Em virtude do aumento na expectativa de vida brasileira, a parcela populacional na idade ativa não será suficiente na tributação previdenciária. Confúcio, filósofo chinês, afirmava: "não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". É imprescindível a reforma no sistema, porém é necessário também reavaliar aspectos afim de promover a equidade.           De certo, a população de idosos dobrou em vinte anos. Ainda que seja majoritariamente jovem, nota-se a tendência ao envelhecimento devido à fatores como redução de mortalidade, melhoria no saneamento e campanhas de vacinação. Logo, medidas governamentais devem fazer jus a situação, e assim, sanar com o desfalque atualmente avaliado em cem bilhões.              Contudo, faz-se importante adotar critérios sensíveis a realidade, na qual as diferentes oportunidades e expectativas de vida por região sejam ponderadas. Diante da alta em desemprego no País, os cortes nos gastos, por mais relevantes que sejam, desencadeiam prejuízos sociais e fragilizam a economia.                 Em suma, a reforma no Sistema Previdenciário brasileiro é uma medida já muito postergada, de complicada aplicação, no entanto essencial. Pode-se, a partir de incentivos fiscais a empresas, estimular a empregabilidade, junto a um trabalho conjunto dos Ministérios do Trabalho e do Emprego como também da Fazenda, na formulação e execução de um política salarial. Por conseguinte, assegurar os direitos dos aposentados segundo a premissa de Rousseau, "não desejemos o prêmio antes da vitória, nem o salário antes do trabalho".