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Enviada em: 12/06/2017

Embora os Partidos Políticos da esquerda tenham criticado ferrenhamente a proposta de reforma da Previdência Social, alegando que trata-se de uma investida neoliberal contra os direitos sociais, o modelo atual se mostra insustentável. Nesse contexto, discute-se uma solução para essa problemática.        Atualmente, são os trabalhadores ativos que sustentam, indiretamente, os benefícios para os aposentados, em um esquema de pirâmide. Esse arranjo depende do comportamento demográfico da população. Enquanto havia dez contribuintes para sustentar um inativo o sistema era viável. Ocorre que, com o envelhecimento da população e a queda das taxas de fecundidade, a previsão é que essa equação fique dois para um. Assim, ou esses dois trabalhadores terão que ser ainda mais tributados, ou o aposentado simplesmente ganhará menos.         Com efeito, existe um modelo alternativo e sustentável. A Previdência privatizada funcionaria assim: as contribuições de cada trabalhador serão controladas por ele mesmo, com auxílio de uma instituição financeira, em uma conta de investimentos. Desmontado o esquema de pirâmide compulsório, o sistema se torna viável, já que não há a necessidade de alinhamento entre o número de contribuintes e aposentados. Vários países adotaram esse arranjo, visando "aburguesar" o proletariado, expandindo o acesso à renda do capital, reduzindo o déficit orçamentário do governo e a desigualdade no acesso às ações ou títulos de rendimento financeiro.