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Enviada em: 19/06/2017

O déficit no setor previdenciário desencadeou grande desequilíbrio nas contas públicas. Dessa forma, o atual governo propôs uma reforma, visto que essa crise é impulsionada por fatores geográficos e proporciona consequências aos trabalhadores.                             É válido ressaltar que o Projeto de Emenda Constitucional 287 -  conhecido como Reforma Previdenciária - , é fruto do aumento da expectativa de vida e redução da natalidade. Por consequência disso, a população brasileira tende a envelhecer e  perder mão de obra, provocando o déficit da previdência.  Nesse sentido, é estipulado a disparidade entre gastos e ganhos no sistema econômico.                         Outro fator que deve-se ressaltar é o impacto dessa reforma sobre a classe trabalhadora. Pois o projeto proposto pelo governo prevê o tempo de contribuição de no mínimo 25 anos, o que implica na saúde das pessoas, cuja idade pode se estender até 70 anos ou mais. No entanto, a maior parte dos trabalhadores possuem índices de qualidade de vida inferior, principalmente os da área rural, por estarem expostos à constante pobreza e às grandes epidemias, como retratado por Euclides da Cunha em Os Sertões.                        Fica claro, portanto, que a reforma previdenciária é causada por problemas demográficos vigentes na população brasileira. Cabe ao governo controlar as taxas de natalidade e de fecundidade por meio de campanhas que visam equilibrá-las, pois assim a faixa juvenil irá crescer na pirâmide etária com o objetivo de suprir as necessidades de mão de obra. Além disso,  os cidadãos devem entrar em consenso, a partir do debate,  com o Estado porque a proposta 287 é uma afronta aos direitos fixados na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).