Materiais:
Enviada em: 25/06/2017

A nova reforma do sistema previdenciário tem sido tratada de forma muito ampla, pois não foi levado em conta de que cada brasileiro tem uma realidade diferente e que nem todos possuem a mesma oportunidade, uns podem ter empregos fixos e outros, não. Entretanto, o Brasil está sofrendo uma queda na taxa de natalidade, e essa interfere no sistema previdenciário.           Considerar o local onde a pessoa trabalha é um ponto crucial nesse assunto, pois quem trabalha no interior do nordeste, por exemplo, não possui a mesma oportunidade de trabalho de um carioca. Sendo assim, a aposentadoria para essas pessoas se torna essencial por conta das condições de trabalho em que elas se encontram.           O desemprego é um fator de grande relevância, pois a faixa etária influencia muito na hora da admissão do empregado. A oferta de trabalho para os jovens, hoje em dia, é muito alta, então torna-se fácil a procura de um novo emprego, porém, para as pessoas mais velhas isso é um pouco mais difícil. No momento em que uma pessoa de 56 anos, por exemplo, é demitida, ela vai ter uma certa dificuldade para reingressar no mercado. Esse tempo em que ela fica sem trabalho, acarreta em uma maior tempo para ela se aposentar.           O decréscimo da população brasileira tem prejudicado o sistema, pois os jovens tendem a sustentar o regime. Logo, quando há essa queda na taxa de natalidade, eleva-se a expectativa de vida, fazendo com que haja uma preocupação maior nos gastos relacionados à Previdência.          Sendo assim, o incentivo fiscal seria uma maneira de equilibrar os gastos por parte da população idosa, pois haveria uma menor cobrança de impostos e, consequentemente, a diminuição de financiamentos por parte do Governo. Entretanto, para não haver um colapso financeiro, deve ocorrer um crescimento econômico. Quanto maior o crescimento, maior a formalização, possibilitando novos empregos para que o Governo arrecade mais e diminua esse caminho de déficit.