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Enviada em: 18/06/2017

A criação do sistema previdenciário brasileiro pelo governo ocorreu em 1923. Na década de 90, o Brasil realizou a primeira etapa da reforma do sistema previdenciário de forma a se adequar ás novas demandas sociais, políticas e econômicas. Se por um lado a reforma previdenciária servirá para diminuir a conta publica, por outro prejudicara uma parcela considerável da população.     Primeiramente vale pontuar que, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou mais de 40 anos em 11 décadas, de acordo com o IBGE, e com isso houve o aumento do número de aposentados. Mas o número de contribuintes não seguiu esse crescimento, a falta de emprego e o serviço autônomo são uns dos grandes responsáveis. Com isso houve o déficit da previdência, e o governo viu a reforma previdenciária como um meio de diminuir o gasto público e diminuir essa dívida.      Vale pontuar também que, o lado negativo da reforma previdenciária se dá quando umas das propostas é aumentar a idade mínima para se aposentar. Tendo em vista que os menos favorecidos tem uma expectativa de vida menor, a mesma não tem um valor igualitário, pois a chance dessas pessoas chegarem a 65 anos é bem mínima, já a burguesia tem uma chance bem maior, pois a idade que se atinge nessa parcela da população é bem maior. O filósofo Robertos Campos diz, tudo o que se pode fazer é administrar as desigualdades, buscando igualar as oportunidades. Logo, essa proposta se não analisar esses fatores será um incentivo a desigualdade.      Para que se reverta, portanto, esse cenário desfavorável, é necessário que, o Governo juntamente com empresas de iniciativa pública, apostem na dinamização do mercado interno com investimento em infraestrutura econômica, social e produtiva, aumenta o número de emprego e por consequência a quantidade de contribuintes, que o Presidente ao elaborar os tópicos da reforma veja a situação do povo brasileiro, cada região tem expectativa, renda e serviços diferente.