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Enviada em: 17/06/2017

Criado em prol do cidadão, o Sistema Previdenciário em sua trajetória, tem se mostrado insustentável. À medida que, o número de idosos cresce em proporção geométrica e o ativo laboral em aritmética, os gastos da previdência sobem, gerando uma crise financeira que aponta para uma tríade problemática de caráter demográfico, social e político. A reforma, ainda que impopular, assume um importante papel para a harmonização social e modal.     Sabe-se que, no modelo previdenciário atual, é necessário um montante maior de contribuintes para sustentar a demanda de aposentados e pensionistas. Entretanto, o quadro antagônico torna compulsória a redução dos gastos públicos e mudanças de regras, para garantir não só as futuras aposentadorias, mas também a assistência social e a saúde.     Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2060, a se manter o ritmo projetado de crescimento demográfico, a proporção será de 1,43 trabalhador para cada aposentado. Esses números corroboram a urgência de medidas estratégicas e atrativas com o fito de fomentar o número de contribuintes ativos, e diminuir os que se encontram na informalidade. Cabe ressaltar que, o trabalhador informal potencializa a questão, haja vista que, desequilibra os cofres públicos.     Em suma, é imprescindível a ação integrada do Poder Público e do cidadão. O Estado, com incentivo fiscal, para que com esse recurso externo o empregador possa contratar mais e remunerar melhor. Ademais faz-se também relevante, a criação de políticas públicas de educação financeira. Esta por sua vez, para incentivar a população a gerir melhor sua vida econômica, apresentando investimentos alternativos que podem, por si só ou agregados à Previdência , garantir uma terceira idade tranquila e participativa junto à sociedade. Ter-se-á assim, um sistema de Seguridade Social e uma sociedade equânimes.