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Enviada em: 12/06/2017

Desde que Michel Temer assumiu a presidência do Brasil, reformas sociais ganharam espaço para discussão, uma delas é a reforma do sistema previdenciário. E o principal motivo que sustenta essas alterações são os rombos nas contas públicas causados pelas atuais regras. Nesse sentido, mudanças são necessárias, mas não da forma como foram apresentadas.    A reforma que está tentando ser aprovada, tendo como base informações de junho de 2017, remove professores e policiais dos grupos afetados, e só depois eles terão uma reforma independente. No entanto, o justo seria que todas as classes arcassem com a necessidade de reformar, e no mesmo documento, uma vez que todas as profissões têm a sua importância e as suas dificuldades.    Outro aspecto é que essas alterações na aposentadoria não leva em consideração as disparidades regionais do Brasil, mas deveria, pois foi mostrado no programa "JC Debate" que a expectativa de vida nas regiões norte e nordeste são menores. Dessa forma, se essas pessoas passarem pelas mesmas regras que o resto do país, serão mais prejudicados, visto que receberão a aposentadoria por menos tempo.    É indispensável, portanto, que a reforma seja ainda mais alterada. O Governo Federal deve incentivar estudos a fim de que seja feita o cálculo para que todos sejam afetados proporcionalmente da mesma maneira. Ademais, a população do norte e nordeste deve cobrar, por meio de protestos pacíficos, de seus representantes políticos que eles incluam as disparidades regionais nas alterações. E, assim, a reforma previdenciária será aprovada no Brasil.