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Enviada em: 13/06/2017

As reformas do sistema previdenciário brasileiro, por ainda estarem em processo de aprovação, causam debates e muita polêmica na sociedade. Por falta de conhecimento, ou por falta de iniciativa para melhor entender esse projeto de Lei, só se ouve dizer que entraremos em um grande retrocesso.       É fato que, qualquer tipo de mudança brusca na forma de encarar os problemas sociais, ocasiona questionamentos, rebuliços, e muitas manifestações. Essas reações são compreensíveis, haja vista que, quando algo sai dos padrões, do comodismo, naturalmente irá enfadar muitos cidadãos.        A reforma já era necessária há bastante tempo, para poder equilibrar as dívidas públicas e o descontrole financeiro do Estado. Porém, assim como a grande maioria dos projetos de Lei, possui suas fragilidades, como por exemplo, a igualdade do tempo de serviço para homens e mulheres, que evidentemente, não é tão "justo", uma vez que, a grande maioria das mulheres ainda enfrenta jornada dupla de trabalho e recebem menos pelos mesmos cargos.  As fragilidades não param por aí, pois, a reforma buscou mexer com todos os trabalhadores, de norte a sul.        Pode-se perceber que, as nuances que envolvem a aceitação geral da reforma ainda é escassa. Para que isso seja resolvido, o Estado deverá investir em uma divulgação midiática mais acalorada sobre as mudanças, de preferência bem detalhada, para evitar as dubiedades sociais, que se formam na medida em que não há um diálogo satisfatório entre as partes. Outra forma plausível seria a promoção de eventos e palestras nas escolas, universidades e locais de trabalho; para a população conhecer melhor as propostas do Governo e, assim ser capaz de concordar ou discordar das mesmas, através de um estudo de caso, considerando a possibilidade do projeto ser vetado ou aprovado pelos próprios cidadãos, afinal, são os principais afetados/interessados.