Materiais:
Enviada em: 17/06/2017

No inicio da Idade Média, as pessoas inativas eram deixadas a própria sorte, aumentando os índices de pobreza e miséria. Ao passar dos anos, os estados passaram a fazer uma espécie de poupança para cuidar dessas pessoas, principalmente idosos, doentes e inválidos. Sendo assim o sistema previdenciário garante uma vida mais digna para os inativos, mas com a reforma da previdência poucas pessoa conseguiram alcançar a aposentadoria.     Nesse contexto, o Brasil vem passando por uma transição demográfica que consiste na redução da natalidade e um aumento da expectativa de vida. Uma das medidas da reforma previdência se baseia nisso, onde o governo afirma que colocando uma idade mínima de aposentadoria de 65 anos tanto para homens quanto para mulheres resolveria o problema no rombo da previdência, diminuindo as despesas gastas em aposentadorias e segurados (pensões e invalidez), contudo essa medida para os trabalhadores é negativa pois poucas pessoas conseguiram se aposentar, pois somado a esses 65 anos de idade é necessário um tempo de contribuição de 25 anos.    Além disso, o governo pretende aumentar a porcentagem de contribuição mensal dos trabalhadores e assim ampliar a arrecadação do governo. Entretanto, a reforma não menciona que a maior parte do dinheiro das cobranças é usado de forma indevida, sendo utilizado para pagar juros de dívidas externas e internas e não para o sistema de aposentadoria segundo dados de 2015 da ANFIP.    Portanto, fica claro que a reforma previdenciária é prejudicial ao trabalhador. Nesse contexto, uma medida benéfica é a manutenção das arrecadações e uma reforma da gestão do capital, começando pela aplicação devida do dinheiro para a aposentadoria com a fiscalização efetiva pelo poder legislativo e buscando outras fontes de renda para o pagamento de juros da dívida, como a transferência dos benefícios abusivos dos políticos para esse fim.