Materiais:
Enviada em: 26/10/2017

Embora contestada pelo uso autoritário de poder, a Era Vargas trouxe benefícios para a classe trabalhadora por meio da Consolidação das Leis Trabalhistas. Entre esses benefícios, ressalta-se  a carteira de trabalho e a previdência social. Com o passar dos anos, o setor de previdência foi se modificando e houve o anúncio de uma reforma nesse setor. Nesse contexto, debates vêm ocorrendo a fim de identificar as suas causas.     Com efeito, a reforma na previdência social fez-se necessária, sobretudo, pelo impacto proveniente do progresso na sociedade civil. Tal cenário é resultante do aumento da expectativa de vida e da redução da taxa de natalidade, características de países emergentes. Dessa forma, houve uma redução da população economicamente ativa brasileira, contribuindo para o aumento de gastos no setor e a consequente insustentabilidade do antigo sistema.         Outrossim, a reforma na previdência também foi um importante passo para a amenização de impostos e para a expansão do setor fabril e de prestação de serviços. Com a diminuição dos gastos por parte do governo no setor previdenciário, houve uma oportunidade de crescimento por parte dos empresários, porquanto o lucro tornou-se maior. Desse modo, a médio prazo, a reforma contribuirá para o aumento da  concorrência interna brasileira, aumentando a oferta e reduzindo o custo de diversos produtos.        Destarte, infere-se que a reforma na previdência foi benéfica para a população e que medidas devem ser adotadas para homogeneizar essa consciência. Sendo assim, cabe ao Ministério da Comunicação, por meio de debates e conferências em mídias de massa, a discussão dos efeitos positivos da reforma da previdência com o fito de gerar a informação. Ademais, cabe às instituições sociais, como família e escola, perpetuar a discussão sobre os efeitos da reforma em escolas no âmbito econômico.