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Enviada em: 13/06/2017

No período da escravatura no Brasil, a lei do sexagenário era uma utopia, tendo em vista que os escravos morriam antes de atingir a idade estipulada para a sua liberdade. Na contemporaneidade, a Reforma da Previdência seria um mecanismo semelhante, pois a democracia seria maquiada.    A ideia vinda desde a Primeira Revolução Industrial, que "o trabalho dignifica o homem" se solidificou e persiste no senso comum contemporâneo. Logo, os que estudam ou fazem parte de um trabalho informal, além de poderem sair em desvantagem com a reforma podem também ganhar o "status" de vadio ou imérito. É visto também, a ausência de empregos e oportunidades que dificultam, principalmente, os de classe mais baixa.    A população brasileira não deve aceitar a opressão de um estado que organiza a sociedade com pão e circo. O descaso com as pessoas que dependem da aposentadoria é nítido a partir do momento que a expectativa de vida de um cidadão brasileiro - segundo o Instituto brasileiro de geografia e estatística - é de 75 anos, isso em boas condições de vida e saúde.    Portanto, é necessário o auxílio da manifestação popular por meios virtuais, no incentivo de protestos contra a reforma. Ademais, a criação de grupos sociais para discutir sobre a corrupção e influenciar a leitura sobre a formação da sociedade, como os livros de Bauman e Durkheim. E por fim, a sociedade deve impor - por meio de manifestos - os direitos civis garantidos na constituição.