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Enviada em: 15/06/2017

No prelúdio da contemporaneidade, os noticiários de TV e as manchetes de jornal estão sobrecarregados de referências à reforma do sistema previdenciário brasileiro. Tal máxima divide a opinião da população, de um lado, os que consideram a mudança essencial para o equilíbrio das contas públicas. Do outro, os que julgam prejudicial para os direitos dos trabalhadores.      Segundo o Governo Federal,o rombo nas contas podem chegar a R$167 bilhões, principalmente por conta da onda de desemprego que o Brasil se encontra e essas novas regras serão implantadas devido aos gastos da Previdência Social que aumentaram significativamente. Para alguns economistas as mudanças trariam o equilíbrio para as contas públicas e resolveria esse problema apontado pelo governo. Após a divulgação da reforma, o projeto passou por algumas alterações a fim de facilitar a sua aprovação, trazendo mudanças que "suavizam" o texto original.     Paralelamente a isso, essa reforma prejudica diretamente o trabalhador que contribui com o INSS, tendo o seu direito a aposentadoria cada vez mais distante. Segundo o Instituto Datafolha, 71% dos brasileiros são contrários à reforma, os principais pontos da crítica são a alteração da idade mínima, que passou a ser 65 anos para os homens e 62 para as mulheres, e a contribuição de 40 anos para receber a aposentadoria integral. Na esteira desse processo, essa alteração da reforma traz um tempo de contribuição quase inalcançável para boa parte dos brasileiros e 90% dos que recebem o benefício hoje não conseguiriam se aposentar.     Esse problema não é de hoje, é consequência da passividade dos presidentes anteriores que não buscaram uma saída para o problema. Nesse sentido, a reforma é necessária, mas de uma forma que não prejudique os que já contribuem, a ação do Estado para aqueles que não contribuem passem a contribuir é um grande passo para esse processo. Outra alternativa é o incentivo fiscal para que empresas passem a receber os desempregados que estão em idade mais avançada.