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Enviada em: 18/06/2017

Após o impechment de Dilma Rouseff, o Brasil está passando por momentos críticos. Reformas nos direitos trabalhistas. Medidas provisórias. Propostas de emenda à Constituição(PEC). O atual chefe de Estado, Michel Temer, defende arduamente as propostas e designa a culpa aos rombos dos cofres públicos, ou seja, o dinheiro empregado na prestação de contas com a população. A reforma da previdência traz à tona questionamentos e explicações que a maioria da população não entende, mas que possui um vínculo forte com o tempo de contribuição e os direitos dos aposentados.      A mídia, principalmente a televisiva, expões fatos de maneira mecânica e técnica, desse modo, fica impossível que a informação chegue ao telespectador da maneira como deveria. Idosos e pessoas que estão perto dessa faixa etária não entende como as reformas em trâmite podem impactar suas vidas. É incompreensível que o Governo delimite a idade mínima para o recebimento do auxílio em 65 anos. Haja vista que para receber 100% desse valor na idade estipulada o indivíduo teria que contribuir com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desde os 16 anos. Outro fator pertinente é que em regiões como norte e nordeste a longevidade não alcança essa faixa entre 65 e 68 anos. Por isso, não há coerência estipular a medida para todo o território nacional. Essa relação de desdobra claramente no fato de que nos estados do sul a população vive em média mais de 80 anos.       Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução do impasse. A reforma defende que homens e mulheres aposentem-se na mesma idade, e isso não acontece de forma justa. Observando-se do ponto de vista do movimento feminista, que busca igualdade de gêneros, torna-se um argumento arbitrário, pois não adianta tentar mascarar uma pseudo igualdade entre os sexos. Dessa maneira, a dupla jornada do sexo feminino, como mãe ou doméstica, implica no recebimento prematuro do auxílio. Ademais, mesmo que a mídia não exponha, a voz das mulheres ainda é muito abafada pela sociedade.      Entende-se, portanto que medidas devem der tomadas para resolver a problemática. O Governo e as instituições sociais devem utilizar seus recursos afim de atenuar as inquietações existente em torno da aprovação dessa proposta. Sendo uma democracia, a voz do povo precisa ser ouvida. As organizações não governamentais com o fito de tornar mais dinâmico e ativo o exercício da cidadania devem participar na elaboração de políticas públicas. Assim a voz popular seria ouvida e poderia ser explicado como o impacto dessas decisões afeta negativamente a vida dos aposentados. Como também, o MEC deverá criar campanhas de abrangência nacional com o auxílio das ferramentas midiáticas, em que fossem exibidas em horários de máxima audiência as proposta da emenda e também seus pontos positivos e negativos. Logo, a população estaria livre da manipulação.