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Enviada em: 20/06/2017

Equidade e previdência  Após a segunda revolução industrial observa-se no mundo avanços tecnológicos que mudaram o modo de viver  e aumentaram a qualidade e a expectativa de vida das pessoas. No Brasil não é diferente, entretanto, devido a grande extensão territorial o país não exibe números parecidos quando se trata da expectativa de vida. Dessa forma, ao se pensar na reforma previdenciária é necessário pensar na heterogeneidade do país para que se assegure a equidade entre os cidadãos.  O IBGE órgão público brasileiro que coleta dados no país inteiro é responsável por ilustrar a nação. Dados desse instrumento governamental indicam que no Nordeste a expectativa de vida é de 71 anos, enquanto que, no Sul o número é de 82 anos. Assim, nota-se a diferença que a previdência deve observar ao propor a reforma.   Outrossim, é a condição de escolaridade entre os brasileiros, sendo que, aqueles com menos instrução são colocados à margem pelo processo de surgimento de novos equipamentos, sofrem com o desemprego e consequentemente causam danos ao sistema da previdência principalmente por não contribuir.   Ademais, com o aumento do desemprego cresce o setor informal da economia. Essa área tem trabalhadores que não conseguem contribuir com o INSS devido a dificuldade de legalização, apesar de programas como os do microempreendedor individual.  Para que a reforma da previdência não deixe de garantir equidade à sociedade ações devem ser implantadas. Dessa forma, cabe ao Estado ao analisar os índices de expectativa de vida e instalar em locais com menores números hospitais e escolas de ensino regular e profissionalizante. Alem disso, o Ministério do trabalho e as prefeituras devem ofertar feiras em praças públicas, onde o trabalhador informal conseguirá se legalizar e contribuir, ao mesmo tempo que, os sites devem se tornar mais intuitivos, fortalecendo as microempresas individuais.