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Enviada em: 13/06/2017

A liberdade do trabalhador na Previdência Social  Com um déficit de mais de 150 bilhões de reais da previdência social, a reforma de um sistema previdenciário quebrado se torna de extrema importância para o Brasil, entretanto não se deve formar uma imagem de salvação acerca da reforma, é necessário certas mudanças estruturais que começam primeiramente no governo.  Desde 1994, a lei de Desvinculação de Receitas da União, permite ao governo desviar 30% das verbas que são por direito da Seguridade social, para outras finalidades. Com um rombo exorbitante na previdência, tal medida é inconcebível, pois retira as contribuições sociais da contabilidade da Seguridade Social, que junto aos juros da dividia pública, constituem as maiores despesas do governo.  Estruturalmente, a Seguridade Social também falha ao não adotar o sistema de capitalização de recursos, pois a garantia de aposentadoria fica a cargo do futuro, enquanto o trabalhador não pode dar uma quantia do seu dinheiro ao governo, de forma que ele o invista. O sistema atual obriga o trabalhador a depender da próxima geração de contribuintes, não podendo ficar a cargo de sua própria previdência.   A previdência atualmente é obrigatória, mas se fosse deixada a liberdade do trabalhador para escolher, reduziria os gastos do governo com a administração de recursos, e os 20% pagos do empregador e a parcela descontada do trabalhador poderiam ser convertidos diretamente ao salário líquido do trabalhador, o dando mais liberdade na forma de remanejar seu próprio salário.  É necessário uma reforma estrutural da previdência, utilizando o sistema de capitalização como na maioria dos países Europeus, em conjunto com o governo reduzindo custos com burocracias e dando mais flexibilidade ao trabalhador sobre sua aposentadoria, deixando a cargo do trabalhador a decisão de contribuir para previdência ou dar outro fim ao seu dinheiro.