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Enviada em: 19/06/2017

Buracos na Economia    O Brasil atual vive um momento de transição demográfica resultando no aumento na expectativa de vida o que obriga o governo a repensar sobre o sistema previdenciário, no qual há muito tempo precisa de uma reforma, contudo, as reformas propostas inicialmente devem ser amplamente debatidas antes de entrar em vigor.   Por causa do envelhecimento populacional e o desemprego, cortar gastos é uma das melhores medidas que o governo pode tomar para evitar um buraco futuro na economia brasileira, pois os gastos do PIB direcionados para a aposentadoria subiram de 0,3% para 2,7% em 20 anos podendo causar um rombo de até R$167 bilhões. Além disso, caso não seja feita a reforma estima-se, desde 2014, que 40,6% dos contribuintes urbanos podem não conseguir ter acesso à aposentadoria se a contribuição não for elevada para 25 anos, sendo desses, 51% mulheres que serão afetados, conforme o site Estadão.   Ressalva disso, o tempo de contribuição passando de 15 para 25 anos obriga os cidadãos a começarem a trabalhar aos 16 anos para poder se aposentar aos 65 anos recebendo apenas 70%, sendo necessário 40 anos para receber aposentadoria integral, de acordo com o site O Globo. Além do mais, a reforma da previdência deve ser direciona de diferentes formas de acordo com o grupo de trabalhadores e o devido local onde eles vivem, pois, uma pessoa que trabalha o interior de Alagoas (ou no meio rural, por exemplo, não tem as mesma chances e expectativa de vida de alguém que vive nos grandes centros.    Assim, a reforma da previdência deve ser amplamente discutida para garantir que todos os cidadãos brasileiros tenham seus direitos de aposentadoria garantido, conduto, as regras devem se aplicar de forma diferente para cada grupo, pois, uma pessoa que trabalha no meio rural, não tem condições de aguentar o mesmo tempo de trabalho como alguém que trabalha no meio urbano. Além disso, procurar formas diferentes onde garantam que ninguém seja obrigado a começar a trabalhar aos 16 anos, podendo aumentar de 51% para 55% da base para cálculo do benefício, abrindo margem para as pessoas começarem a trabalhar aos 20 anos, de acordo com o economista Alexandre Cabral.