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Enviada em: 14/06/2017

Previdência social consiste no programa que assegura o trabalhador contra diversos riscos econômicos. Em um cenário de crise, é necessário que medidas sejam aplicadas de forma sensata e sempre pensando nos direitos dos cidadãos, o que não é o caso da Reforma Previdenciária uma vez que essa fere estes direitos e transforma o brasileiro em um verdadeiro escravo do sistema. Os brasileiros começam a trabalhar cada vez mais cedo, resultando em um profundo impacto na escolarização que se vê sendo jogada de lado. Nesse cenário, a Reforma Previdenciária influenciaria negativamente esses jovens que se veriam condenados a ingressarem ainda mais novos no mercado de trabalho para suprirem um sistema incompatível com suas realidades. Outro fator a se considerar é a expectativa de vida de um cidadão brasileiro que chega aos 74 anos. A reforma define o tempo de contribuição necessária em 49 anos, o que significa que alguém que ingressa no mercado de trabalho com 22 anos (idade ideal de acordo com o estudo de Justus, Kawamura e Kassouf) só conquistaria a aposentadoria quando atingisse a idade de 71 anos. Restam apenas 3 anos para se desfrutar da aposentadoria o que não chega nem perto dos 49 de contribuição. Em virtude do que foi mencionado, é necessário que haja, por parte do governo, uma reavaliação da proposta apresentada, de forma de essa se adeque a realidade brasileira, sem ferir a segurança do trabalhador. Outra medida pertinente seria o incentivo de um envolvimento maior do povo com a política através de campanhas disseminadas nas próprias empresas privadas como forma de alerta ao cidadão daquilo que pode influenciar o futuro; assim haveria maior comoção da população e menos abuso de poder.