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Enviada em: 14/06/2017

Desde o final do século XIX, com o desenvolvimento da Revolução Industrial no Brasil, ocorreu uma intensa transformação demográfica em nosso país. Em nossos dias apesar de ter sediado importantes teorias relacionadas com a transição demográfica, como a teoria Malthusiana, percebemos que as discussões tornaram-se muito mais abrangentes, sobretudo, com a novo modelo da reforma previdenciária brasileira. Nesse sentido, convém analisarmos a principal causa da reformulação da reforma, bem como o principal problema que reverbera para sua não aceitação.  É importante pontuar, de início, que a causa primordial para um novo planejamento da previdência social reside nas altas taxas da expectativa de vida no Brasil, que vem ganhando números significativos, tendo em vista que, há um aumento de beneficiados e uma diminuição da população economicamente ativa ( PEA ), o que remete a uma pirâmide populacional de topo largo, corpo estreito e uma base mais estreita ainda, tendo em vista, que durante os longos dos anos houve uma modificação na taxa de natalidade, modificando o corpo da pirâmide que é composta por adultos. Assim, nota-se que as pessoas estão contribuindo cada vez menos, ocasionando um deficit da previdência.  É fundamental pontuar ainda, que o grande problema da reforma previdenciária é a disparidade entre a expectativa de vida em alguns municípios das regiões do Brasil, muitos chegam aos 65 anos.Tal complexo implica em uma negação a essas pessoas ao benefício que por direito lhe pertence. Assim, a frase da pesquisadora Andréa Bolzon de que quando fala-se em Brasil, são muitos ''brasis'', parece fazer alusão a essa disparidade social e econômica.  Desse modo, apresenta-se como necessário que o governo não só ajuste essa nova proposta, levando em conta a necessidade de cada região e de cada cidadão, como também que os impostos cobrados sejam destinados exclusivamente a previdência social evitando assim um colapso na estrutura econômica do Brasil.