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Enviada em: 19/06/2017

O Ministério da Fazenda deu o alerta aos governantes e a população sobre a necessidade da reforma do sistema previdenciário e o seu caráter de urgência. Para isso, o órgão utilizou-se de levantamentos e chegou à estatística de que 23% do PIB de 2060 será gasto com o INSS. Esse valor é consequência da frágil fiscalização, falhas na concessão de benefícios, corrupção e envelhecimento populacional.   Após a crise econômica de 2008 a Grécia faliu, foi consumida pelos enormes gastos públicos e isso serviu de aviso aos outros países. Segundo o jornal Estadão, o Brasil pode se encaminhar para ser a nova Grécia em dez anos, caso não reduza os gastos com aposentadorias e pensões. Ademais, a expectativa de vida de acordo com o IBGE cresceu cerca de 20% de 1980 para 2013, atualmente o brasileiro vive em média 75,5 anos. Entretanto, a arrecadação diminuiu, como acontece na maioria dos Estados desenvolvidos e em desenvolvimento a taxa de fecundidade caiu e a expectativa de vida aumentou.  Sendo assim, reformas precisam acontecer , mas para isso cabe uma ampla avaliação da realidade brasileira, trazer modelos engessados de outros lugares para serem aplicados aqui sem atender as necessidades da população, não resolverá nada apenas aumentará o problema. A dureza da nova regulamentação e o pequeno prazo de aplicação são as maiores críticas ao projeto. O remodelamento precisa ser lento e gradual, para diminuir o abrupto impacto a sociedade, caso contrário haverá crises na agricultura, êxodo rural, conurbação e crescimento do desemprego.  Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. A ação conjunta dos Ministérios da Fazenda e da Agricultura para fornecer dados mais consistentes da real situação do trabalhador rural e de suas necessidades. O Ministério Público em conjunto com os agentes fiscalizadores e a Polícia Federal, a fim de investigar e punir os atos corruptos. Cabe a Secretária Especial de Comunicação Social realizar campanhas publicitárias com o objetivo de esclarecer as dúvidas do povo.