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Enviada em: 18/06/2017

"Representantes" A expectativa de vida no Brasil tem aumentado de tal maneira que já não se fala mais em bônus demográfico e uma população economicamente ativa predominante, o que tem ganhado destaque é o crescimento da população idosa e os desafios que serão enfrentados daqui em diante para garantir o bem-estar da mesma, como por exemplo, o pagamento da aposentadoria, necessidade garantida pela Constituição Federal. Para sanar o déficit orçamentário, o governo Temer propôs um aumento na idade mínima da aposentadoria para 65 anos e o tempo mínimo de contribuição para 49 anos, o que além de desestimular a busca pela qualificação por parte de jovens, o que demandaria um certo tempo fora do mercado de trabalho, ainda assusta pela idade que o cidadão comum terá ao se aposentar, já que a expectativa média de vida em algumas regiões do país ainda não chega nem aos 75 anos. Em alguns aspectos, a medida tomada pelo governo ainda revela uma situação de submissão do povo aos seus governantes, o que contradiz o princípio fundamental da democracia e explicita a crise representativa pela qual passa a política brasileira atualmente, onde impera o princípio das alianças que visam o benefício próprio. Uma atitude a ser tomada para que situações do tipo não voltem a acontecer é a instituição de punições a políticos que utilizem o cargo para a ascensão na "profissão" por meio do tráfico de influência, como é o caso das trocas de favores no Congresso Nacional que visam a aprovação de leis que não apenas desrespeitam, mas também tornam a população refém de um corpo político corrompido.