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Enviada em: 15/06/2017

A qualidade e expectativa de vida do povo brasileiro cresce de maneira acelerada a cada ano. Essas mudanças são consequências do desenvolvimento do país nas últimas décadas. Contudo, nesse ínterim, observa-se a diminuição da taxa de natalidade e o aumento da parcela idosa da população, a qual é dependente do sistema previdenciário, sobrecarregando esse setor e a economia nacional.      A partir da década de 1970, com a inserção da mulher no mercado de trabalho, a taxa de fecundidade reduziu cerca de 70%, saindo dos 5,8 filhos por mulher para os 1,8 nos dias atuais, segundo dados do IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nessa perspectiva, o número de contribuintes tem diminuído, ao passo que o dos dependentes da Previdência Social aumenta. Como consequência, é notório um grande déficit orçamentário nesse setor, tornando a reforma previdenciária indispensável.       No entanto, segundo Platão, o importante não é viver, mas viver bem. Ou seja, mudanças são necessárias, porém desde que se adequem ao bem-estar da população. Sendo assim, uma reavaliação na atual tentativa de reforma é necessária, sendo uma modificação previdenciária por unidade federativa uma medida mais eficaz, mudando-se o tempo de aposentadoria conforme a expectativa de vida de cada Estado. Corroborando essa medida, tem-se o último senso do IBGE, o qual mostra a disparidade da expectativa de vida no território, sendo essa de 66 anos para homens que vivem no Maranhão e de 76 anos de idade para os moradores do Paraná.       Diante do apresentado, é imprescindível a reforma na Previdência Social, para que tal sistema possa se manter viável para as futuras gerações. Sendo assim, faz-se necessário que o Governo Federal traga uma melhor gestão aos recursos previdenciários, com a nomeação de gestores mais capacitados. Além do mais, outra medida necessária é a cobrança de dívidas dos maiores devedores do Estado, as empresas atuantes no país, as quais juntas devem quase 393 bilhões de reais, de acordo com o Ministério da Fazenda. Com essas mudanças, diminui-se o peso econômico sobre a Previdência e, assim, essa se mantém saudável, eficaz e capaz de garantir dignidade aos seus segurados e cidadãos.