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Enviada em: 25/06/2017

Dentre as várias facetas da crise generalizada que afeta o quase inteiramente o estado brasileiro, discute-se a tão polêmica reforma previdenciária. Cenário que mostra pela solidez dos fatos -desde corrupção a má gestão pública e privada- a urgência de reajustes, mas, sobretudo, uma reconfiguração completa no sistema de aposentadorias.     A princípio, relacionando alguns fatos que são negativos, como o deficit que pode chegar aos 167 bilhões ao fim de 2017 e a crise econômica do pais, fica clara a gravidade da situação e a necessidade de ações pontuais. Porém, algo que está no caminho da resolução do problema, é a dificuldade de gerir um país com grandes diferenças culturais e de mercado. Tal dinâmica exige grande esforço para corrigir essa questão que é atrelada ao mercado privado.   Analisando, agora, o ponto em que o estado brasileiro baseia-se consideravelmente na política de assistir diferentes grupos e classes específicas, encontra-se outro problema que vai de encontro na atual conjuntura: a necessidade de mais cargos públicos. Isso torna-se inviável, pois, como dito antes, a diversidade o Brasil é enorme. Isto exigiria mais secretárias de atendimento específico.     Finalmente esbarramos em nosso "calcanhar de Aquiles", fato que talvez seja nossa maior vergonha; os subversivos no estado. Desde o escândalo do mensalão até o cenário mercado pela operação Lava-a-jato, é quase inegável a fragilidade na configuração estatal no que diz respeito a gestão da verba pública. Ou seja, a corrupção é diretamente proporcional ao número de cargos e de arrecadações de impostos.    Diante da necessidade de ações que salvarão o sistema e sua posterior reconfiguração, torna-se, portanto, pertinente a aprovação das atuais reformas que o executivo propõe. Feito isso, deve-se, num cenário de estabilização, retirar das costas do estado a responsabilidade de arcar com a maior parte da previdência. Por meio de parcerias entre financeiras, bancos e ministério da fazendo, podem ser criados e ampliados  sistemas de aposentadoria privados. Nesse cenário ideal, o judiciário agiria fortemente apenas como fiscalizador, e o executivo poderia dar mais atenção de qualidade a casos mais específicos como reclusão por invalidez etc.