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Enviada em: 16/06/2017

Com o aumento da expectativa de vida, o crescente desemprego e a crise econômica e política no Brasil, observou-se a necessidade de reformas no sistema previdenciário - objeto de debate entre os principais analistas políticos devido ao deficit presente nos cofres da Previdência. Sendo que esta reforma está longe de ser a melhor solução  A Era Vargas foi um período marcado na história do Brasil com o advento da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) conquistada por meio de lutas da classe trabalhadora. Com a reforma da Previdência, proposta pelo Governo Federal esses direitos alcançados serão afetados, pois adiará a aposentarias e diminuirá benefícios. A greve geral de 28 de abril de 2017 que ocorreu em todo País demonstrou o descontentamento do povo brasileiro frente as reformas do sistema previdenciário que tem alguns pontos tais como a aposentadoria somente a partir dos 65 anos para ambos os sexos e aumento da alíquota de contribuição de 11% para 14%. Analisa-se também que as novas regras impactarão os trabalhadores com mais idade devido a grande dificuldade para se recolocar no mercado de trabalho, visto que o País não possui políticas públicas que incentivem o emprego de pessoas mais velhas. É notório também que o Brasil passa por uma série de escândalos no meio político com as corrupções e roubos dos cofres públicos que tem afetado vários setores do País, isso inclui também o rombo da Previdência. Nestas situações, é justificado o descontentamento do trabalhadores brasileiro, principal afeto pela reforma, e que a solução para diminuir o déficit previdenciário seria o incentivo fiscal mais rigoroso e a extinção da corrupção fazendo-se cumprir a lei para os políticos corruptos. Dessa forma, os cofres da Previdência seriam ajustados e a reforma provavelmente não seria necessária.