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Enviada em: 19/06/2017

Diante do déficit da previdência social brasileira nos últimos anos, fica evidente a incapacidade administrativa do governo com o dinheiro público e o risco da falência desse sistema se nada for feito para mudar esse quadro. Contudo, a reforma que transita na Câmara dos Deputados é o quanto injusta com o trabalhador, principalmente aqueles que tem menor poder econômico e/ou idade avançada.   Na nova reforma, o individuo para receber 100% do beneficio precisa ter contribuído 40 anos, é muito tempo se comparado a outros países que tem melhor qualidade de vida. O governo defende que a expectativa de vida aumentou, porém esse fato esta ligado a qualidade de vida e a realidade do interior do país difere da área urbana; apesar da precariedade do SUS, segurança e da educação nas cidades urbanas, os indivíduos têm melhor qualidade de vida e poder econômico, o que ocasiona no aumento da expetativa de vida.   Além disso, os resultados da reforma só serão sentidos na previdência daqui a um bom tempo, tornando-se  inviável e agravando ainda mais a situação financeira da previdência, havendo a necessidade de uma outra reforma para contornar o déficit que já estará bem maior com o passar do tempo. Por outro lado, por meio da DRU ( Desvinculação da Receita da União) o governo pode usar até 30% da previdência para pagar outras dividas, piorando ainda mais essa situação, uma vez que faltará dinheiro para pagar as demais dividas no caso de houver necessidade.    Fica evidente, portanto, que a nova reforma não é a melhor alternativa para a previdência. Uma medida importante é que o governo junta as empresas entre em acordo por meio da diminuição de impostos para essas, na tentativa do aumento de emprego. A extinção da isenção existente para setores da agricultura e micro e pequenas empresas seria uma alternativa que contribuiriam para o aumento da arrecadação da previdência.