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Enviada em: 17/06/2017

O trabalhador brasileiro tem passado por diversos questionamentos no tocante a previsão de sua aposentadoria. A Reforma da Previdência vai mudar drasticamente a legislação, desde tempo de contribuição à alíquota. Parece claro que o contribuinte arcará com os prejuízos, e diante deste quadro o que poderia ser feito para minimizar os danos dessas alterações?            É importante destacar que nos últimos anos o governo pouco fez para que a lei se adequasse aos novos cenários sociais, resultando agora em uma reforma que, embora inevitável, fosse mais dura para quem pretende se aposentar. O rombo da Previdência, orçado em cerca de 160 bilhões de reais, seria amenizado se o dinheiro público fosse aplicado onde é vital. Paralelamente a previsão é de que a Congresso Nacional gaste mais de 10 bilhões de reais em 2017, porém os políticos não parecem interessados em reorganizar prioridades para benefício da economia.                O aumento da expectativa de vida no Brasil é factual, contudo é revoltante que o trabalhador necessite trabalhar até mais de 65 anos para receber aposentadoria integral. Idosos sofrem tanto com a redução da sua capacidade física quanto com maior dificuldade para se manter no mercado de trabalho, portanto a reforma deve contemplar soluções para esse problema, não levando em consideração apenas o fator financeiro. Uma forma de protegê-los é através de redução da jornada de trabalho e reorganizar atribuições para atividades mais brandas. As empresas receberiam incentivos fiscais para manter funcionários idosos, eliminando o risco de aumentar índices de desemprego na terceira idade.