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Enviada em: 17/06/2017

Crise. Debate. Soluções. O Brasil, no ano de 2017, confronta um dos períodos mais conturbados de sua história, principalmente no que tange ao cenário econômico. Dessa forma, para mitigar tal situação, deve-se aplicar medidas para tornar o país financeiramente forte, e uma que aparenta ser fundamental, é reformar o sistema previdenciário brasileiro, visto que este, além de deficitário, torna-se insustentável com o decorrer do tempo.       Primeiramente, o modo como o sistema de previdência opera, é incompatível com a tendência demográfica nacional. Isso pois é feito em formato de piramide, isto é, a base sustenta o topo. Contudo, a medida que os anos se passam, enquanto a taxa de natalidade diminui, a expectativa de vida dos idosos aumenta exponencialmente. Este grupo, desse modo, precisa de um montante de dinheiro tal, que a população economicamente ativa não é capaz de suprir, sendo assim, a estrutura sucumbe ao fenômeno da inversão demográfica.       Além disso, os efeitos nefastos de se manter um sistema desastroso como esse no Brasil são perfeitamente notáveis. Isso porque o rombo nos cofres públicos, segundo o Governo Federal, beira o patamar dos R$160 bilhões. Mais do que tal fato, a mesma fonte indica que aproximadamente 40% dos gastos do Estado são destinados para a previdência, traço que só corrobora com sua intolerabilidade.       Entende-se, portanto, que para tornar o sistema previdenciário sustentável, faz-se necessário uma reforma imediata por parte do Governo Federal, este que deve pressionar os deputados para aprovarem as propostas sobre o tema que tramitam no Congresso. Também, o Estado brasileiro, por meio de sua soberania, possui a tarefa de criar políticas que incentivem a natalidade aos moldes dos países europeus, para que finalmente, a nação volte a um cenário político-econômico estável.