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Enviada em: 17/06/2017

Não é difícil de lembrar de notícias sobre a reforma do sistema previdenciário brasileiro, devido a seu déficit econômico. Essa imagem tornou-se frequente nos dias de hoje, visto que vivemos em uma sociedade em que a expectativa de vida tem aumentado e a taxa de natalidade diminuído.       Um dos tópicos que devem ser abordados é o aumento da expectativa de vida dos brasileiros. Embora a 2ª Guerra Mundial tenha sido marcada pelo genocídio dos judeus, teve um papel essencial nos avanços da área medicinal. Populações antes dizimadas por pestes e comorbidades passaram a ter um acréscimo na sua expectativa de vida. No Brasil não foi diferente, o período após a guerra ficou conhecido como Baby Boom, fase em que houve um crescimento populacional devido a uma queda na taxa de mortalidade. A queda dessa taxa levou ao crescimento da população idosa e consequentemente os gastos  da previdência com a aposentadoria.        Além disso, não há dúvidas que a queda da taxa de natalidade tenha agravado a situação. Seguindo os passos do países europeus desenvolvidos, o Brasil tem apresentado uma pirâmide etária com uma base cada vez mais estreita, indicando uma queda na taxa de natalidade. Sem novos nascimentos não há uma reposição populacional, logo há a diminuição da população economicamente ativa promovendo uma queda no valor dos tributos previdenciários arrecadados. A previsão para o ano de 2017 é de um déficit de aproximadamente de 167 milhões , indicando a urgência da reforma no sistema previdenciário.      Portanto, medidas são necessária para resolver o impasse. Primeiramente, deve haver uma adequação do sistema previdenciário a nova realidade brasileira, sendo o aumento da idade mínima inevitável; para isso devem ser realizadas pesquisas a cerca da expectativa de vida atual do brasileiro em todas regiões e comparando-as por sexo. Dando continuidade, tendo em vista a queda dos valores arrecadados pela previdência, deve haver um acréscimo de tributos sobre o salários superiores a 10 mil reais. E Por fim o MEC deve proporcionar cursos técnicos para a população da terceira idade, garantido-lhes assim uma qualificação e a oportunidade de permanecer por mais tempo dentro do grupo da população economicamente ativa. Só assim esse sistema tão essencial terá sua continuidade garantida.