Enviada em: 19/06/2017

A primeira legislação previdencial foi em 1888, hoje, com mais de 100 anos, ajusteis são necessários. Deve se avaliar tais reformas, verificar se estão colaborando com o fim dos rombos ocorridos, sem colocar em cheque sua principal função, que é assegurar aqueles que não conseguem trabalhar por um tempo ou permanentemente.     É importante ressaltar, de início, que há deficit na organização do programa. Esse problema persiste devido a baixa taxa de natalidade, diminuindo a quantidade de contribuintes, enquanto o crescimento da expectativa de vida, junto a falta de fiscalização do beneficiados, aumenta a quantidade de pessoas dependentes do seguro público. Prova disso, é o fato do INSS assumir ter recebido mais de 1.725 denúncias de fraudes contra o sistema. Portanto, falhas na previdência fazem com que as dívidas cresçam e mostram a necessidade de uma reforma.      Além disso, é fundamental analisar o impacto que a reformulação da previdência tem sobre a população. De acordo com a ultima reforma, para uma pessoa aposentar, ela precisa ter no minimo 65 e, contribuir por cerca de 25 anos, para aposentadoria parcial, o que é complicado já que há dificuldade de arrumar emprego de acordo com o avanço da idade e, muitas pessoas possuem trabalhos precários. Segundo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, há 10 milhões de trabalhadores sem carteira assinada e,  possivelmente, não contribuem corretamente com o INSS.     Diante dos fatos apresentados, é preciso que o Ministério da Previdência Social fique mais severo com a fiscalização,aumentando a frequência em que ocorrem, também deve criar site para denúncias e divulgar o número, para incentivar a comunicação de casos irregulares. É essencial, que o Ministério do Trabalho e do Emprego invista na fiscalização dos empregos, a fim de cobrar todos os direitos ao trabalhador. Assim, a previdência teria grandes chances de sobreviver sem grandes mudanças.