Nas últimas décadas, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou paulatinamente. Em decorrência disso, com a crise do atual Governo, necessita-se da reforma da previdência social, que está em tramitação. No entanto, faz-se necessário medidas que correspondam com as diferenças específicas de cada indivíduo. Nesse contexto, de acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Desse modo, a constituição de 1988, estabelece que todos são iguais perante à lei. Sendo assim, a nova reforma da previdência, designa a paridade de aposentadoria para indivíduos do sexo masculino e feminino, ou seja, prevê o tempo de contribuição e de idade análogos, para receber o benefício. Porém, a realidade de vida da mulher, não condiz com os termos estipulados pelo Projeto de Emenda à constituição (PEC), devido, a responsabilidade de cuidar da família que, por sua vez impossibilita a sua disponibilidade no mercado de trabalho. É cabível enfatizar ainda que, algumas regiões do Brasil, como o Norte e o Nordeste por exemplo, têm expectativa de vida inferior a 65 anos, devido a vários aspectos, como o clima e jornada de trabalho sub-humano. Em consequência disso, muitos indivíduos não têm o direito ao benefício previdenciário, o que torna a reforma da previdência um direito facultativo. Portanto,em vista dos argumentos supracitados, é fundamental a participação do Governo em estabelecer 60 anos como critério único, para o direito a aposentadoria, com o fito de promover uma maior isonomia principalmente, para regiões com expectativa de vida menor. Ademais, urge a intervenção do Ministério da Educação em parceria com ONGs para investir em cursos profissionalizantes para a terceira idade com o objetivo de oferecer um trabalho digno. Outras medidas devem ser feitas, mas com afirmou Oscar Wilde "O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação".