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Enviada em: 19/06/2017
Há mudanças que vem em hora oportuna, mas não abrangem todos. Isso se vê com a Proposta de Emenda a Constituição 287 a qual visa a evitar a quebra do sistema previdenciário. No entanto, essa reforma tendo como uma de suas bases a expectativa de vida prejudica alguns brasileiros. A principal justificativa para a reestruturação da aposentadoria é a existência de um déficit. Este, provem de uma arrecadação insuficiente atrelado a um gasto exorbitante. E, nesse cenário, é importante ressaltar a ocorrência de argumentos contrários ao governo que defendem, na verdade, o superávit na previdência. Porém, diante de taxas tão elevadas de desemprego e uma economia estagnada é mais provável uma receita baixa. Junto a isso, destaca-se também a inexistência de uma discussão válida sobre esse tema, nos governos anteriores, enquanto que em muitos países desenvolvidos essas mudanças são comuns de ocorrer. De outra maneira, apesar da necessidade da reforma alguns pontos precisam ser levados em consideração. O mais relevante deles é a idade mínima para obter a aposentadoria, pois apesar de um pirâmide etária mais alargada no topo não há maior expectativa de vida para todos. Essa situação acontece, principalmente, em regiões menos desenvolvidas, como o norte e nordeste. Nestas, o indivíduo é obrigado a entrar precocemente no mercado de trabalho e a submeter-se a condições inadequadas. Dessa forma, muitos não tem o cuidado correto com a saúde e tendem a sofrer complicações físicas ou morte antes do esperado. Discutir e prover a reforma é uma necessidade do Brasil. Entretanto, os autores desse processo precisam reduzir a idade mínima de 65 anos, pelo menos, nos locais detentores de expectativa de vida baixa. Ademais, é necessária a adoção de medidas pelos ministros do governo, a fim de que juntos viabilizem o aumento da produtividade do trabalhador e gerem mais empregos. Com isso, elevando a arrecadação que unida à reforma do sistema favorecerá a população, além de organizar os gastos públicos.