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Enviada em: 19/06/2017

Com a constituição de 88, se instalou no país políticas que dão auxilio à sociedade em diversos aspectos, um deles é a previdência social, que é responsável pela aposentadoria. No entanto, o Brasil vêm passando por diversos problemas econômicos que culminam em déficits na previdência. Por conseguinte, o sistema precisa passar por mudanças.     Diante disso, para que haja uma mudança nesse cenário, o atual governo de Michel Temer propôs diversas mudanças. Nesse contexto, as principais alterações são relacionadas ao aumento de tempo que o trabalhador irá contribuir com impostos para a previdência, com uma idade mínima de 65 anos, isso foi estipulado com base na expectativa de vida da população brasileira que aumentou, segundo o IBGE, é de 75 anos, contudo, algumas regiões do Brasil têm a previsão de vida menor, como no Maranhão que é de 70 anos. Desse modo, parte da população trabalharia durante muito tempo e desfrutaria de forma desigual da aposentadoria.    Indubitavelmente, o país está passando por uma transição demográfica e diversos problemas econômicos. Nesse sentido, a expectativa de vida tem sido cada vez maior e a taxa de fecundidade cada vez menor, o que à longo prazo acarreta em uma diminuição da população que contribui para a previdência social e um aumento das que são beneficiadas pelo sistema. Além disso, o desemprego tem crescido gradativamente devido a situação econômica do país, em que muitas empresas diminuem o número de funcionários devido ao baixo consumo de bens e serviços prestados, ou por falta de mão de obra qualificada, práticas essas que agravam ainda mais a crise no sistema previdenciário.      A partir do que foi supracitada, a reforma na previdência social é necessária, entretanto, deve ser analisada com mais cautela. Diante disso, para que o bem estar da população seja garantido, é necessário que o governo leve em conta a opinião pública, isso seria possível por meio de debates realizados com representantes da sociedade civil que pudessem participar de reuniões e levar as considerações de cada região do país e suas especificidades por meio de debates. Além disso, a realização de concursos públicos para empregarem mais professores que pudessem ir até as escolas e promoverem cursos profissionalizantes com os alunos para que eles fiquem mais adeptos ao mercado de trabalho, contribuiria para a diminuição do desemprego e, por conseguinte, do déficit na previdência social.