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Enviada em: 18/06/2017

Muito se fala sobre a reforma do sistema previdenciário brasileiro, mas pouco são as informações sobre ela. Essa medida é necessária para que o país não entre em colapso financeiro, afirmam os especialistas. Mas obrigar homens e mulheres de diferentes partes do Brasil a contribuírem com o mesmo tempo de trabalho se faz repensar sobre em quais condições eles trabalham e vivem.      Como equiparar pessoas que trabalham na zona rural, sob sol ou chuva e sem carga horária definida com as que trabalham dentro de escritórios com ar refrigerado e cartão ponto? Esta por vezes sem acesso a educação, saúde e higiene e aquela com todos esses privilégio acessíveis. Estipular uma idade única para aposentadoria se torna desumano para os contribuintes, devido a sua jornada de trabalho até o presente momento.     Contudo, há de se avaliar a questão dos militares aposentados e mortos, em que a família recebe os benefícios "ad aeternum". Isso contribui para que o sistema esteja falindo. Mexer nesses valores se torna um procedimento necessário para que a conta não recaia com mais peso sobre os civis que em muitos casos, após a morte, não deixam pensão para seus entes.   Embora haja necessidade de reformular o país e seu sistema previdenciário, ainda há muito o que estudar e entender. Tirar privilégios de poucos e manter a isonomia é um passo importante para que ao final todos os trabalhadores sejam afetados da menor forma possível.     Portanto, é necessário que o governo crie incentivos financeiros para empresas que contratem pessoas acima de 60 anos, para que elas possam se aposentar no período certo. A mídia deve apresentar as propostas do governo e promover campanhas de conscientização sobre a reforma. As ONG's promoverem cursos profissionalizantes para poder inserir essa classe trabalhadora, com mais idade, no mercado de trabalho. Sempre visando o melhor para o cidadão, o governo deve estabelecer uma reforma que privilegie ambos os lados.