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Enviada em: 19/06/2017
Segundo o governo de Michel Temer, o Brasil tem um déficit na previdência de, aproximadamente, 167 bilhões de reais , este fato tem agravado-se com o desemprego em alta e com a instabilidade política do país. Como possível solução para o problema , está em votação no Congresso Nacional , a Reforma da Previdência que impactará os trabalhadores que terão que contribuir por mais tempo , e significará um retrocesso nos direitos adquiridos pelas mulheres. A reforma previdenciária pretende fixar a idade mínima de 65 anos , além de elevar o tempo de contribuição de 25 para 49 anos , o que afetará não somente as futuras gerações , mas também os trabalhadores já ativos. Além disso, para se aposentar com a idade mínima estabelecida pelo governo, o indivíduo terá que começar a trabalhar aos 16 anos de idade , podendo ter os seus estudos prejudicados, e até mesmo ficar acomodado com a profissão , podendo-se implicar na desistência da vida acadêmica. No que se refere às mulheres, é notório que estas têm que se aposentar antes, pois a maioria exerce dupla jornada de trabalho, contudo , o governo quer tirar esse direito adquirido pelas mulheres, e igualar o tempo mínimo de contribuição para ambos os sexos. Outro fator importante, segundo o IBGE , é que a expectativa de vida dos brasileiros varia de acordo com a região em que este vive , a exemplo: em Santa Catarina , a expectativa de vida chega aos 82 ano , enquanto no Piauí chega no máximo ao 70 anos. Dessa forma, é incontestável que esta reforma , da maneira em que foi apresentada , lesará a classe trabalhadora. Tendo em vista os aspectos observados , a Reforma da Previdência , da maneira que foi apresentada , prejudicará a vida dos brasileiros , sobretudo , a vida das mulheres. Logo, o governo através da consulta popular e de especialistas no assunto , deve apresentar outra maneira de superar o déficit da previdência , a começar não tirando os direitos das mulheres. Só assim , teremos uma reforma que não lesará a classe trabalhadora .