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Enviada em: 27/06/2017

No Brasil,as reformas do sistema previdenciário têm levado à acaloradas discussões e questionamentos,por ser uma problemática que diz respeito a todos. De um lado, o governo defende que tal reforma é fundamental para a manutenção da previdência pública brasileira ,sem que essa venha à falência,por outro, a população se sente prejudicada nos seus direitos com as mudanças propostas.         O governo federal,defende que a reforma da previdência se faz necessária,devido ao crescente número de beneficiados ,juntamente com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros,sobretudo os das grandes cidades que têm mais acesso a saúde ,aumentando ainda mais tal expectativa. A tese defendida pelo governo diz que ,se não houver uma reforma em breve ,em poucos anos a previdência pública entrará em colapso ,não podendo,assim,pagar a todos os trabalhadores e ,talvez,chegar ao seu fim.             A população,por outro lado,questiona tais afirmações,alegando falta de evidências e números que comprovem a necessidade de tais reformas,que prejudicariam o direito de ter uma aposentadoria digna e em tempo hábil. Muitos trazem o fato de que a previdência não tem como fonte de renda apenas os valores pagos pelos contribuintes (que hoje gera em torno de 11%  do salário para cada trabalhador contribuinte ),mas também impostos ,que somam uma quantia muito maior do que o valor pago pelos contribuintes. Além disso,na atual conjuntura de crise política,a população questiona se tal reforma não seria,na realidade,uma forma de fazer o trabalhador pagar a conta da corrupção.          Assim,as reformas do sistema previdenciário brasileiro são uma pauta urgente para o governo,que julga a mesma indispensável para a manutenção do mesmo, porém , não conta com o apoio da maioria da população,que se vê prejudicada no seu direito construído durante toda uma vida: o direito a uma aposentadoria digna e em idade adequada.