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Enviada em: 20/06/2017

Apesar dos avanços que os sistemas previdenciários representam no campo social é necessário repensar sua estrutura. As condições demográficas, como expectativa de vida, e o mercado de trabalho fazem com que projetos como esses sejam revisados.     A expectativa de vida aumentou e, por isso, deve-se acrescer o tempo de contribuição e a idade mínima para evitar rombos nos cofres públicos, alegam os defensores da reforma previdenciária. Em contrapartida, os que são contrários à reforma afirmam que a idade mínima é elevada e que retira diversos direitos previdenciários conquistados ao longo das décadas.    Mudanças, entretanto, são necessárias, tanto para conter prejuízos, quanto para inovar a estrutura política vigente. Todavia, a reforma que estão propondo ainda é rígida para a atual situação do país. O Brasil possui uma larga faixa de jovens e adultos na pirâmide etária e a diferença na expectativa de vida entre o Norte e o Sul é de 5 anos, o que inviabiliza algumas medidas da reforma.    Portanto, se forem feitas alterações que beneficiem a população e mantenham seus direitos, a reforma é totalmente aceitável. Ao Legislativo cabe a manutenção das medidas, tornando-a mais cidadã e promotora de privilégios à população. As mídias podem divulgar vantagens e desvantagens da reforma, alertando a sociedade sobre seus direitos. E, enfim, ao Presidente da República fica o dever de sancionar apenas medidas relevantes para a economia brasileira e para a população, promovendo, assim, o avanço e a igualdade.