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Enviada em: 24/06/2017

Muito se tem discutido, recentemente, acerca das reformas do sistema previdenciário do Brasil. O que tem gerado muito debate e mobilização da população diante deste assunto.      As reformas que visam a ser sancionadas pelo atual presidente do país se referem ao tempo de contribuição e a idade mínima, de 65 anos, para a aposentadoria, que aumentariam e a igualdade na idade para se adquirir o benefício entre homens e mulheres, lembrando que mulheres aposentavam 5 anos antes dos homens, devido ao que chamamos de dupla jornada, pelo fato da mulher exercer seu trabalho profissional e doméstico. O que não mudou muito atualmente, mesmo com maior participação da mulher no mercado de trabalho.      O que está levando a população a não aceitar essas medidas, que de certa forma, são "pesadas" para serem aplicadas a um país em desenvolvimento, é que em certas regiões, como no Nordeste, a expectativa de vida não chega a 65 anos. O Brasil está sofrendo uma mudança sociodemográfica, o envelhecimento populacional, o que já se vê em países desenvolvidos, o que leva ao déficit da previdência. Havendo um número maior de aposentados do que da população economicamente ativa.      Outro fator existente, é o grande gasto da previdência do país ser de uma porção bem menor da população, os militares. No entanto, a reforma discutida, não os inclui e que segundo o governo, serão alvos de uma outra reforma e com outras regras.      Dado o exposto, caberia ao governo estipular para cada região do país uma idade mínima para a aposentadoria, devido ao fato de que no Nordeste a expectativa de vida é inferior ao do Sul. Lembrando do caso dos militares, por que não terem também reformas significativas, já que metade da previdência são destinados a eles? E claro, se tais medidas seriam para o bem da maioria da população, pois são medidas tomadas em países desenvolvidos, e Brasil ainda está longe dessa realidade.